16 de julho de 2009

Eu só queria comemorar...

Cronologicamente foi assim.
A torcida chegou cedo, montou suas churrasqueiras para esperar o jogo, os ambulantes prontos para ganhar, os cambistas como se diz no interior “Lavando a égua”. Tudo dentro de um conforme esperado e anunciado.
A confiança vinha de todos os lados: da cidade, do estado, do país. Mas também tinha um confiança que venho de outro país. Foguetes pipocaram numa noite amena (antes do jogo, durante o jogo e explosiva após).
A torcida encheu o estádio, cantou, acreditou, gritou, dançou e...
O juiz em campo com uma camisa amarela e o prenuncio de..., apesar da camisa azul do meu querido cruzeiro, o time estava da cor da camisa do juiz. Assim foi durante todo o jogo, amarelo pálido sem poder de ação e reação. Dizer que só perde quem está lá, neste momento me parece balela, segundo lugar é o primeiro perdedor. Há! A emoção prometida foi somente estão antes do jogo com toda adrenalina e expectativa para que começasse o jogo, depois dele eu queria ser invisível, não falar, não ver, não ouvir, não sentir. Pareciam cenas vividas em Los Angeles e Porto Alegre, prometeram show, venderam todos os ingressos e morreram em casa. O palco foi desmontado, o show não teve, a bandeira foi guardada (temporariamente), a cabeça está erguida, a dor continua, o sofrimento passa, pois o tempo cura. O sonho não acabou, pois somente a morte é capaz de para lo, e a vida?
Esta continua.
Tristeza, por favor vá embora Minha alma, que chora Está vendo o meu fim (...) Fez do meu coração a sua moradia Já é demais o eu penar Quero voltar àquela vida de alegria Quero de novo cantar Lá lá iará Lá lá lá lá irá.... (Bete Carvalho)
Eu tava triste tristinho
Mais sem graça que a top model magrela na passarela
Eu tava só sozinho Mais solitário que um paulistano
Que um vilão de filme mexicano
Tava mais bobo que banda de Rock
Que um palhaço do circo Vostok (Zeca Baleiro)

Um comentário:

  1. Zé ...eu também tô assim.... só a capa do batmam.... ainda não caiu a ficha...

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