3 de setembro de 2009

Onde está a história dos bares de BH?

Eu vi anuncio do 7º Savassi Jazz Festival e lembrei que estou lendo um livro fantástico contando a biografia de um lugar, de um clube bar que surgiu na década de 30 em Nova Iorque. Este lugar foi a Meca do jazz e teve mais de cem discos ao vivo gravados lá.
Não é legal um livro biográfico de um lugar... Pois é, pensando nisto fiquei imaginando alguém escrevendo a biografia de bares, casas noturnas de BH tipo: Cabaré Mineiro, Lapoge, Amoricana, Hipodromo entre tantos outras que existiram e existem aqui na capital das alterosas. Recentemente o Tip top completou 80 anos com um livro, quanta gente passou por ali e deixou historia. Como seria interessante um livro contando os casos, shows, acontecimentos, memórias de todos estes lugares, quantos romances começaram e terminaram, seria uma maneira de guardar e mostrar para os novos freqüentadores de bares esta memória ainda viva em muitos de nós belo-horizontinos.
Agora que BH foi eleita oficialmente capital brasileira dos botecos, penso que precisamos registrar estes fatos em livros, pois nem todos têm a durabilidade de um Tip Top, até porque dentro de cada belo-horizontino existe um lugar especial e preferido.
Eu me lembro de um, o bar da estação na estação ferroviária, há uns dez anos que tinha um projeto chamado quarta da canja aonde toda primeira quarta do mês vários músicos iam lá para dar sua canja e no final da noite o bar fornecia canja para seus fregueses. Era impossível, por exemplo, perder Helena Pena cantando Ciúme de Caetano.
Quem se arrisca?
O livro referido é “Ao vivo no Village Vanguard” de Max Gordon, recomendo.

Um comentário:

  1. Caro Zero, Blog do ZeroBH,
    dias desses, primeiro numa conversa com amigos,m depois por um comentário de uma amiga, lembramos do pequeno bar que funcionava no prédio da Estação Ferroviária de Belo Horizonte.
    Resolvi pesquisa para escrever sobre o local, diante da proibiução da PBH de eventos de qualquer natureza na praça (depois ele voltou atrás e agora é preciso alugar o único grande espalço aberto, público e central da cidade.
    Ia muito lá. Me lembrei de alguns shows e esquetes de grupos de teatro, como o Galpão que faziam a festa do lugar.
    Estou ainda pesquisando, mas no google até agora só achei você falando do bar da estação.
    Se você tiver mais informações, entre em contato.

    abraços,
    Marcelo Procopio
    mprocopio@ig.com.br

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